268. Desde o tempo dos Apóstolos, a Igreja vem batizando as crianças, como nos atesta o grande escritor Orígenes, do século 3º, que diz o seguinte: “A Igreja recebeu dos apóstolos a tradição de dar o Batismo também às crianças. Sabiam eles, a quem foram confiados os segredos dos mistérios divinos que existe em todos a genuína mancha do pecado, a qual tem que ser lavada pela água e pelo Espírito Santo” ( In Rom. 15; nº9) S. Cipriano, em nome do Concílio de Cartago ( do ano 253) escreve ao bispo Fido, o qual era de opinião que os meninos não deviam ser batizados, com menos de 8 dias de nascidos: “Neste ponto ninguém está de acordo com a tua opinião, antes todos ao contrário fomos de parecer que a nenhum homem NASCIDO se há de negar a misericórdia e a graça de Deus”. Como veremos mais adiante, Nosso Senhor, na sua entrevista com Nicodemos, fala da necessidade do Batismo para todos, de um modo geral, sem abrir nenhuma exceção para as crianças.
Os protestantes que são contrários ao batismo das crianças apresentam por prova, como se fosse isto um grande argumento, que a BÍBLIA NÃO FALA EM BATISMO DE CRIANÇAS. O argumento é muito fraco, porque é meramente negativo. Estão assim protestantes que dizem ADMITIR O QUE ESTÁ NA BÍBLIA atribuindo à mesma uma doutrina que ela absolutamente não ensina, pois a Bíblia não diz em nenhuma parte QUE NÃO SE DEVAM BATIZAR AS CRIANÇAS. Isto não está escrito na Bíblia. Ele vão apenas observar, pela narração dos fatos na Escritura, se aparece algum caso de batismo de crianças; se não aparecer, então vão concluir, sem mais nem menos, que as crianças não podem nem devem ser batizadas. Segundo este mesmo critério, alguém poderia dizer: Aquele pastor não acredita na Santíssima Trindade, pois já ouvi 50 sermões seus e não o ouvi falar sobre este mistério.
Ora, SÓ NO PENÚLTIMO VERSÍCULO DO ÚLTIMO CAPÍTULO do Evangelho ( de S. Mateus) é que aparece Jesus dando aos Apóstolos a ordem de batizar. Se o Evangelho fala de batismo realizado pelos Apóstolos durante a vida de Cristo, não se sabe ao certo se era simplesmente um batismo de penitência igual ao do Precursor ou já o batismo cristão, e mesmo o texto não esclarece se batizavam também as crianças ou somente os adultos, porque tinham como finalidade excitar ao arrependimento; mas isto nada tem que ver com o nosso batismo, o batismo cristão que, (...) é perfeitamente distinto do batismo preparatório de João e muito superior a ele.
Das epístolas nenhuma é um tratado especial sobre o Batismo. O Apocalipse, muito menos,
E se nos Atos dos Apóstolos, que foram escritos NÃO COM O FIM DE EXPOR DIRETAMENTE A DOUTRINA, mas com a preocupação apenas de narrar àquilo que se passou nos primeiros anos da Igreja, se contam batismos de adultos, não de crianças, é o que há de mais natural. Quando começou a ser ministrado no mundo o batismo instituído por Cristo? Justamente quando a Igreja começou a existir. O mundo inteiro estava necessitando de ser batizado e só se podia começar pelos adultos. Como podia haver o costume de cada pai e mãe levar o seu filhinho ao Batismo, logo após o nascimento, se eles próprios não eram batizados ainda e a Religião Cristã ainda não estava suficientemente propagada?
Além disto, podem os protestantes garantir que a Bíblia não narra batismos de crianças? Os Atos narram que o carcereiro convertido porque viu o terremoto e a abertura das portas da prisão, foi batizado com toda a sua família. E imediatamente foi batizado ele e toda sua família. (Atos 16,33). Antes disto, já tinha sido batizada a família de Lídia, vendedora de púrpura na cidade de Tiatirenos; E tendo sido batizada ela e A SUA FAMÍLIA, fez esta deprecação ( Atos 16,15). S. Paulo afirma que batizou a família de Estéfanas: E batizei também a FAMÍLIA de Estéfanas ( 1ª Coríntios 1,16) Como podem os protestantes jurar que nas famílias do carcereiro, de Lídia e de Estéfanas não haviam nenhuma criança?
Sendo uma questão sobre a qual a Bíblia não se pronuncia explicitamente ( não sendo de espantar, portanto que os “evangélicos” tanto discutam sobre o assunto) qual era a solução mais natural , senão indagar como é que a Igreja fundada por Jesus Cristo vem fazendo desde o princípio? Será que, não contentes com afirmar que a Igreja caiu no erro desde vários séculos e que falhou , por conseguinte a promessa de Cristo, querem dizer também que a Igreja está errada desde o começo?
Isto mostra muito bem como é necessário acrescentar aos ensinos da Bíblia o testemunho da Tradição.
Para receber a GRAÇA SANTIFICANTE pelo Batismo, é claro que não precisam as crianças terem a fé nem nenhuma disposição, porque de nada disto são capazes. Recebido o Batismo, tornam-se, em virtude do sacramento, um TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO.
Como pode ser isto? Dirão os protestantes. Uma criança que de nada tem conhecimento ser já a habitação do Espírito Santo?
Como pode ser? Da mesma forma que João Batista foi santificado, foi livre do pecado original, tornou-se um templo do Espírito Santo, por especial privilégio, quando ainda estava no ventre materno. O anjo diz a Zacarias, anunciando o nascimento do Precursor: Ele será grande diante do Senhor, e não beberá vinho nem outra alguma bebida que possa embriagar, E JÁ DESDE O VENTRE DE SUA MÃE SERÁ CHEIO DO ESPÍRITO SANTO. (Lucas 1,15) O que as outras crianças mais tarde conseguirão pelo Batismo, S. João Batista já o consegue em maior abundância e por uma intervenção extraordinária de Deus, antes mesmo de seu abençoado nascimento.
Os protestantes que são contrários ao batismo das crianças apresentam por prova, como se fosse isto um grande argumento, que a BÍBLIA NÃO FALA EM BATISMO DE CRIANÇAS. O argumento é muito fraco, porque é meramente negativo. Estão assim protestantes que dizem ADMITIR O QUE ESTÁ NA BÍBLIA atribuindo à mesma uma doutrina que ela absolutamente não ensina, pois a Bíblia não diz em nenhuma parte QUE NÃO SE DEVAM BATIZAR AS CRIANÇAS. Isto não está escrito na Bíblia. Ele vão apenas observar, pela narração dos fatos na Escritura, se aparece algum caso de batismo de crianças; se não aparecer, então vão concluir, sem mais nem menos, que as crianças não podem nem devem ser batizadas. Segundo este mesmo critério, alguém poderia dizer: Aquele pastor não acredita na Santíssima Trindade, pois já ouvi 50 sermões seus e não o ouvi falar sobre este mistério.
Ora, SÓ NO PENÚLTIMO VERSÍCULO DO ÚLTIMO CAPÍTULO do Evangelho ( de S. Mateus) é que aparece Jesus dando aos Apóstolos a ordem de batizar. Se o Evangelho fala de batismo realizado pelos Apóstolos durante a vida de Cristo, não se sabe ao certo se era simplesmente um batismo de penitência igual ao do Precursor ou já o batismo cristão, e mesmo o texto não esclarece se batizavam também as crianças ou somente os adultos, porque tinham como finalidade excitar ao arrependimento; mas isto nada tem que ver com o nosso batismo, o batismo cristão que, (...) é perfeitamente distinto do batismo preparatório de João e muito superior a ele.
Das epístolas nenhuma é um tratado especial sobre o Batismo. O Apocalipse, muito menos,
E se nos Atos dos Apóstolos, que foram escritos NÃO COM O FIM DE EXPOR DIRETAMENTE A DOUTRINA, mas com a preocupação apenas de narrar àquilo que se passou nos primeiros anos da Igreja, se contam batismos de adultos, não de crianças, é o que há de mais natural. Quando começou a ser ministrado no mundo o batismo instituído por Cristo? Justamente quando a Igreja começou a existir. O mundo inteiro estava necessitando de ser batizado e só se podia começar pelos adultos. Como podia haver o costume de cada pai e mãe levar o seu filhinho ao Batismo, logo após o nascimento, se eles próprios não eram batizados ainda e a Religião Cristã ainda não estava suficientemente propagada?
Além disto, podem os protestantes garantir que a Bíblia não narra batismos de crianças? Os Atos narram que o carcereiro convertido porque viu o terremoto e a abertura das portas da prisão, foi batizado com toda a sua família. E imediatamente foi batizado ele e toda sua família. (Atos 16,33). Antes disto, já tinha sido batizada a família de Lídia, vendedora de púrpura na cidade de Tiatirenos; E tendo sido batizada ela e A SUA FAMÍLIA, fez esta deprecação ( Atos 16,15). S. Paulo afirma que batizou a família de Estéfanas: E batizei também a FAMÍLIA de Estéfanas ( 1ª Coríntios 1,16) Como podem os protestantes jurar que nas famílias do carcereiro, de Lídia e de Estéfanas não haviam nenhuma criança?
Sendo uma questão sobre a qual a Bíblia não se pronuncia explicitamente ( não sendo de espantar, portanto que os “evangélicos” tanto discutam sobre o assunto) qual era a solução mais natural , senão indagar como é que a Igreja fundada por Jesus Cristo vem fazendo desde o princípio? Será que, não contentes com afirmar que a Igreja caiu no erro desde vários séculos e que falhou , por conseguinte a promessa de Cristo, querem dizer também que a Igreja está errada desde o começo?
Isto mostra muito bem como é necessário acrescentar aos ensinos da Bíblia o testemunho da Tradição.
Para receber a GRAÇA SANTIFICANTE pelo Batismo, é claro que não precisam as crianças terem a fé nem nenhuma disposição, porque de nada disto são capazes. Recebido o Batismo, tornam-se, em virtude do sacramento, um TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO.
Como pode ser isto? Dirão os protestantes. Uma criança que de nada tem conhecimento ser já a habitação do Espírito Santo?
Como pode ser? Da mesma forma que João Batista foi santificado, foi livre do pecado original, tornou-se um templo do Espírito Santo, por especial privilégio, quando ainda estava no ventre materno. O anjo diz a Zacarias, anunciando o nascimento do Precursor: Ele será grande diante do Senhor, e não beberá vinho nem outra alguma bebida que possa embriagar, E JÁ DESDE O VENTRE DE SUA MÃE SERÁ CHEIO DO ESPÍRITO SANTO. (Lucas 1,15) O que as outras crianças mais tarde conseguirão pelo Batismo, S. João Batista já o consegue em maior abundância e por uma intervenção extraordinária de Deus, antes mesmo de seu abençoado nascimento.
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