segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Insanidade Total no Mundo Herético



E pensar que tudo começou com um monge apóstata...

“Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.” I Coríntios 14,33).

O cúmulo da insanidade herética

Sem comentários...



Falsa profecia de um falso profeta

" Pestis eram vivus, moriens ero mors tua, Papa."

" Em vida fui tua peste, Ó Papa; morrendo serei tua morte."

Citado por Daniel Rops IV, pg.413.

Centenas de anos se passaram e Bento XVI reina gloriosamente. Que vergonha para os protestantes, possuírem um falso profeta como fundador. Nota-se nestas palavras um ódio declarado, sem dissimulações ou disfarces. Pobre Lutero, enlouquecido pelo ódio à Santa Igreja morre delirando, como bem disse Daniel Rops:"Última injúria e supremo desafio do heresiarca".

domingo, 30 de agosto de 2009

Palavras para o nosso tempo

"Desde que Lutero, cindindo a natureza e a graça, fez independente a vivência terrena do destino ultraterreno, a especulação moderna, por variados caminhos sempre desvairados, tem buscado elidir Deus nas análises do mundo e pretendido apagar a história precisamente porque a história constituía o mais precioso testemunho da ação de Deus sobre a trajetória dos homens"

Francisco Elias de Tejada

Revista Hora Presente, ano II - Maio/1970 - nº6

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Palavras que não foram ouvidas


" É este o tempo da verdadeira adaptação, preconizada por Nosso Predecessor, de veneranda memória, João XXIII, que a esta palavra não queria certamente atribuir o significado que alguns pretendem dar-lhe como se fôsse lícito considerar de acordo com os princípios do "relativismo", e segundo a mente profana, tudo na Igreja de Deus:dogmas, leis, estruturas, tradições. Pelo contrário, com seu engenho agudo e firme, tinha ele ( João XXIII) o sentido da estabilidade doutrinária e estrutural da Igreja, de tal forma que fazia desta estabilidade o fundamento de seu pensamento e de sua ação"
( "Osservatore Romano", edição de 19 de novembro de 1965, p.1, col. 7).

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

PALAVRAS PARA O NOSSO TEMPO


"Marcas do advento do Anticristo:


Quando os velhos não tiverem nem bom senso nem prudência,

Quando os cristãos estiverem sem fé,

Quando o povo estiver sem amor,

Quando os ricos forem sem misericórdia,

Quando os jovens não tiverem respeito,

Quando os pobres forem sem humildade,

Quando as mulheres tiverem perdido o pudor,

Quando,no casamento não houver mais continência,

Quando os clérigos forem sem honra e sem santidade,

Quando os religiosos não tiverem verdade nem austeridade,

Quando os prelados não se inquietarem de sua administração e não tiverem piedade,

Quando os mestres da terra não tiverem misericórdia nem liberdade."


São Boaventura, "Aurifiodina Universals" Revº Frei Robert Ofm-cap. edição de 1865 por Felix Gerar. Ed. Lyon, França.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Duras palavras em tempos de crise

Clique na imagem para ampliá-la

Por mais polêmico que fosse, o pensamento de Dom Antônio era claríssimo, e é justamente clareza e posição firme, SIM, SIM, NÃO, NÃO que faltam aos nosso bispos atualmente (com raríssimas exceções é claro). Dom Antônio é um baluarte da TRADIÇÃO Católica no Brasil e no mundo. Um dia a História lhe fará justiça. Tenho lido suas Cartas Pastorais e a cada dia me vejo mais encantado com sua clareza, sua sabedoria, a precisão de suas palavras e seu amor pela Igreja. Que Deus Nosso Senhor nos agracie com outros prelados desta tão nobre estirpe.

terça-feira, 25 de agosto de 2009


A Anti-Igreja
Dom Antônio de Castro Mayer



Quando foram distribuídos, entre os Padres Conciliares, os primeiros esquemas do II Concilio do Vaticano, interpelaram-me: - V. acha que, para isso, seria preciso reunir um Concílio? A razão da pergunta é que os esquemas não apresentavam nenhuma novidade.
De fato, a realidade do II Concilio do Vaticano não era o que aparecia. E sim, seus subterrâneos.
Sob uma aparência tradicional, assegurada pela presença dos Srs. Cardeais Ottaviani, Bacci, Ruffini, Braum e outros, operava o Cardeal Bea, porta-voz das Bnai-Brlth judias e demais maçônicos, convencidos de que era o momento de ultimar a obra de destruição da Igreja Católica, implodindo-a sobre si mesma.
Estruturou-se, assim, um Concílio "sui-generis", sem discussão: os oradores sucediam-se ininterruptamente, uns aos outros, vasando na assembléia o de que nutriam seus espíritos. Não havia nexo entre as várias intervenções. Quem as quisesse contestar, deveria inscrever-se na lista dos postulantes da palavra, e aguardar a sua vez, que poderia ocorrer vários dias depois.
De maneira que, no II Concílio do Vaticano, quem fazia tudo eram as comissões. E com tal sobranceria que, logo de início, a mesa de presidência jogou fora os esquemas propostos pela comissão preparatória, autorizada pela Santa Sé, ou seja, pelo Papa, a quem, aliás, como chefe supremo da Igreja e Vigário de Jesus Cristo, assiste o direito de propor a matéria a ser tratada nos concílios e a maneira como faze-lo.
Eis que o II Concilio do Vaticano constitui-se numa anti-Igreja.
Dogma fundamental da Igreja Católica é sua necessidade para a salvação. Não têm os homens liberdade de escolher sua religião, sua Igreja, conforme seu agrado, ou persuasão. Sob pena de condenação eterna, devem ingressar na Igreja Católica Romana. - Ora, o Vaticano II, neste ponto, fixa, como doutrina inconteste, precisamente o contrário:todo homem tem liberdade visceral de aderir à Religião de sua preferência.
Posta esta antítese, neste ponto básico, necessariamente, sobre ele vão se construir edifícios antitéticos. - Por isso, dizemos que o Vaticano II firmou-se como a anti-Igreja. Conseqüência: quem adere ao Vaticano II, sem restrição, só por esse fato, desliga-se da verdadeira Igreja de Cristo. Ninguém pode, ao mesmo tempo ser católico e subscrever tudo quanto estabeleceu o Concílio Vaticano II. Diríamos que a melhor maneira de abandonar a Igreja de Cristo, Católica Apostólica Romana, é aceitar, sem reservas o que ensinou e propôs o Concílio Vaticano II. Ele é a anti-igreja.


(transcrito de "Heri et Hodie" - Jornal dos Padres de Campos - nº 33 )

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PALAVRAS PARA NOSSO TEMPO


“A Igreja, nos últimos tempos, será espoliada da sua virtude. O espírito profético esconder-se-á, não mais terá a graça de curar, terá diminuta a graça da abstinência, o ensino esvair-se-á, reduzir-se-á, senão desaparecerá de todo o poder dos prodígios e dos milagres. Para o anticristo está se preparando um exército de sacerdotes apóstatas”. São Gregório Magno

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

E AS LOUCURAS DO MUNDO HERÉTICO CONTINUAM

TUDO FARINHA DO MESMO SACO

PRESIDENTE DA SEITA ASSEMBLÉIA DE DEUS DEFENDE ABERTAMENTE O ABORTISTA E BISPO DE MEIA -PATACA EDIR MACEDO, VEJA NOS VÍDEOS ABAIXO:


http://www.pastoromar.com.br/video.php?id=1

Recado aos modernistas midiáticos


"Não é lícito, só para aduzirmos um exemplo, exaltar a Missa chamada "comunitária", a ponto de se tirar a sua importância à Missa privada; nem insistir tanto sobre o conceito de sinal sacramental, como se o simbolismo que todos, é claro, admitimos na Sagrada Eucaristia, exprimisse, única e simplesmente, o modo da presença de Cristo neste sacramento; ou ainda discutir sobre o mistério da Transubstanciação sem mencionar a admirável conversão de toda a substância do pão no corpo e de toda a substância do vinho no sangue de Cristo, conversão de que fala o Concílio Tridentino; limitam-se apenas à transignificação e transfinalização, conforme se exprimem. Nem é lícito, por fim, propor e generalizar a opinião que afirma não estar presente Nosso Senhor Jesus Cristo nas hóstias consagradas que sobram, depois da celebração do Sacrifício da Missa."


Papa Paulo VI, Encíclica Mysterium Fidei, nº11




Lendo estas palavras do Santo Padre Paulo VI, não pude deixar de lembrar dos padres modernosos que dizem publicamente o contrário.

PALAVRAS PARA O NOSSO TEMPO




TEOLOGIA VERSUS "MEOLOGIA"



O Arcebispo de Cincinnati, Mons. Paul F. Leibold, advogou a volta à teologia autêntica, baseada nas Escrituras, mais a rejeição da "meologia", a fim de conseguir-se clarear a "atmosfera poluída! que tanto prejudica o sacerdócio.



Exclamou o prelado: "Quanta água ainda terá que rolar debaixo da ponte antes de recomeçarmos a lição do nosso simples catecismo perguntando humildemente: "porque eu estou aqui?" e simplesmente respondendo: "estou neste mundo para conhecer, amar e servir a Deus, e com isso conquistar o Céu", antes de estruturarmos a nossa "logia' , nossa ciência no "Theos", em Deus, e não em sua criatura, "eu"!



Revista Hora Presente, ano III - Janeiro/1971 - nº8



P.S. Pelo visto , passados 38 anos as águas continuam rolando...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Santas Palavras




"Se quiseres chegar a possuir Cristo jamais o busques sem a Cruz".
( São João da Cruz)

"É na Cruz que se encontra o desejo santo, graças ao qual a pessoa sente sede de almas para minha glória".
( Santa Catarina de Sena)

"Não existe meditação mais útil do que a Paixão do Redentor". ( Santo Afonso de Ligório)

"Com efeito, a linguagem da Cruz é loucura para aqueles que se perdem, mas, para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus" ( 1 Cor. I,XVIII)

" Nenhuma coisa é mais consoladora e gloriosa do que trazer consigo os sinais de Jesus crucificado".
( Santo Ambrósio)

"Se quereis progredir no amor de Deus, meditai todos os dias na paixão do Senhor".
( São Boaventura)

"Afoga-te, pois, no sangue de Cristo crucificado".
( Santa Catarina de Sena).


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Super dogma?


“A verdade é que o próprio Concílio não definiu nenhum dogma e conscientemente quis expressar-se em um nível muito mais modesto, meramente como Concílio pastoral; entretanto, muitos o interpretam como se ele fosse o super dogma que tira a importância de todos os demais Concílios.” (Cardeal Joseph Ratzinger, Alocução aos Bispos do Chile, em 13 de Julho de 1988, in Comunhão Libertação, Cl, año IV, Nº 24, 1988, p. 56. )
E é, justamente em nome do Concílio que os modernistas querem fazer acreditar aos fiéis que "tudo mudou", que agora só existe a "Igreja Conciliar", como se esta pudesse ser diferente da Igreja de Sempre. Que tristeza!
Aqui, aplica-se com propriedade o velho adágio popular: O pior cego é o que não quer enxergar.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Mais confusões e loucuras no mundo herético




"bispo" fajuto fala sobre religião e aborto



1ª Epístola de São Paulo à Timóteo, Capítulo 9, versículos 9-11:

"Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, 10 Para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina, Conforme o evangelho da glória de Deus bem-aventurado, que me foi confiado. "

"Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã. A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo" (Tg. 1,26- 27).

Agora o "bispo de araque"Macedo: "( religião)É a coisa mais podre que existe na face da Terra. As religiões que dividem as pessoas, brigarem entre si, lutarem. As maiores guerras foram feitas em nome da religião". http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u610579.shtml

Pois é, São Paulo põe os "irreligiosos" junto com os parricidas e matricidas ( e porque não também com os "abortistas"?) Afinal, o "bispo" de meia-pataca , que se gaba tanto de odiar a religião, defende fervorosamente a legalização do aborto que sempre foi condenada pela Igreja, vejamos o que diz o Didaqué, escrito do primeiro século:


"1[...] 2 Não cometerás adultério; não matarás; não prestarás falso testemunho; não violarás a criança; não fornicarás; não praticarás a magia; não fabricarás poções; não matarás a criança mediante aborto, nem matarás o recém-nascido; não cobiçarás nada do teu próximo. 3 Não proferirás perjúrios; não falarás mal, nem recordarás das más-ações. 4 Não darás mal conselho, nem teu linguajar terá duplo sentido, pois a língua é uma armadilha para a morte. 5 Tua palavra não será vã, nem enganosa. 6 Não serás ambicioso, nem avarento, nem voraz, nem adulador, nem parcial, nem de maus costumes; não admitirás que se crie uma armadilha para o teu próximo. 7 Não odiarás a qualquer homem, mas o amareis mais que a tua própria vida."


Fonte: B. Altaner/A.Stuiber. Patrologia, ed. Paulinas, pp. 89/91

Folha de S. Paulo em 13 de outubro de 2007:

FOLHA — Em sua biografia, o sr. defende o aborto. Atualmente, a Record e a Record News exibem campanha pelo aborto. Por quê?

MACEDO — Sou favorável à descriminalização do aborto por muitas razões. Porém, aí vão algumas das mais importantes:
1) Muitas mulheres têm perdido a vida em clínicas de fundo de quintal. Se o aborto fosse legalizado, elas não correriam risco de morte;
2) O que é menos doloroso: aborto ou ter crianças vivendo como camundongos nos lixões de nossas cidades, sem infância, sem saúde, sem escola, sem alimentação e sem qualquer perspectiva de um futuro melhor? E o que dizer das comissionadas pelos traficantes de drogas?3) A quem interessa uma multidão de crianças sem pais, sem amor e sem ninguém?
4) O que os que são contra o aborto têm feito pelas crianças abandonadas?
5) Por que a resistência ao planejamento familiar? Acredito, sim, que o aborto diminuiria em muito a violência no Brasil, haja vista não haver uma política séria voltada para a criançada.

FOLHA — “Deus deu a vida e só Ele pode tirá-la”, segundo a Bíblia. Não é contraditório um líder cristão defender o aborto?

MACEDO — A criança não vem pela vontade de Deus. A criança gerada de um estupro seria de Deus? Não do meu Deus! Ela simplesmente é gerada pela relação sexual e nada mais além disso. Deus deu a vida ao primeiro homem e à primeira mulher. Os demais foram gerados por estes.O que a Bíblia ensina é que se alguém gerar cem filhos e viver muitos anos, até avançada idade, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é mais feliz do que ele (Eclesiastes 6.3). Não acredito que algo, ainda informe, seja uma vida.

FOLHA — O sr. é a favor do uso de embriões humanos pela medicina?

MACEDO — Sou a favor, sim.


Nota: Para quem não percebeu, esta entrevista foi concedida um dia depois do Dia das Crianças, mórbida semelhança ou traquinagem do capeta?


Sem comentários...

A Missa de Sempre


"(...) defender o rito antigo não é ser do passado, mas ser “de sempre”. Veja, comete-se um erro quando a missa tradicional é chamada “Missa de São Pio V” ou “Tridentina”, como se fosse a Missa de uma época particular: é nossa Missa, a romana, é universal em todos os tempos e lugares, uma única língua desde a Oceania até o Ártico. "

Monsenhor Domenico Bartolucci

Fonte: http://fratresinunum.com/

domingo, 16 de agosto de 2009

Os dons do Espírito Santo





A verdadeira ação do Espírito Santo nas almas por meio de seus dons



Qual é a ação da efusão do Espírito Santo em nós? É, antes de tudo, distanciar-nos do pecado, por seus dons particulares e pelo temor de Deus. Especialmente pelo temor filial e não pelo temor servil que, certamente, pode ser útil pelo medo aos castigos para manter-nos no caminho da fidelidade a Nosso Senhor Jesus Cristo, na obediência aos seus mandamentos. Mas, devemos ultivar sobretudo o temor filial. É o que nos dá o Espírito Santo em seu dom de temor: o temos de distanciar-nos de Nosso Senhor Jesus Cristo que é nosso tudo, de distanciar-nos de Deus, do Espírito Santo. Este temor deveria ser suficiente e eficaz para rechaçar todo o pecado voluntário, qualquer que seja. O primeiro efeito dos dons do Espírito Santo é que nossa vontades não se distanciem de Deus por apegar-se aos bens temporais contra a sua santa vontade.
O Espírito Santo nos inspira a submissão à vontade de Deus pelos dons de conselho e de sabedoria. O dom de conselho aperfeiçoa a virtude da prudência. Precisamos, no transcurso da vida, saber qual é a vontade de Deus, para cumpri-la. Isto nem sempre é simples.
Algumas vezes certas decisões não são fáceis de tomar e é difícil conhecer a vontade divina. O Espírito Santo nos esclarece pelo dom de conselho e o dom de sabedoria. O Espírito Santo nos incita igualmente, pelo dom de piedade que nos comunica, a rezar, a unirmo-nos com Nosso Senhor Jesus Cristo, a unirmo-nos com Deus mediante a oração. Este dom de piedade se manifesta de um modo particular na virtude da religião, que forma parte da virtude de justiça, já que é justo e digno que lhe demos um culto. E o culto que Deus quer que lhe rendamos passa por Pelo Sacrifício da Missa, Deus quis que lhe rendamos toda honra e toda glória, com Nosso Senhor Jesus Cristo, por Nosso Senhor Jesus Cristo, em Nosso Senhor Jesus Cristo. Isto é o que a Igreja pede que façamos a cada domingo: que nos unamos ao Sacrifício de Nosso Senho Jesus Cristo. A Santa Missa é a oração mais bela e mais grandiosa. Por meio dela o Espírito Santo nos é sensível.

Dom Marcel Lefebvre

sexta-feira, 14 de agosto de 2009


A VIRGEM MARIA

Santo Tomás evoca os grandes privilégios da Virgem Maria, por ocasião da missão do Verbo neste mundo, através de sua encarnação (III/31 a 35).

É tal o lugar de Maria na realização da obra de Salvação dos homens pelo Verbo Encarnado, que ela merece ser lembrada de maneira toda particular.


Se Nossa Senhora, por seu fiat tornou-se miraculosamente a Mãe de Deus, a Mãe do Salvador, ela se torna pelo mesmo fato Mãe de seu Corpo místico, quer dizer, de todos aqueles que viverão da vida de Jesus aqui em baixo e na eternidade, a rainha dos Anjos e a inimiga definitiva dos demônios.

Nós nos tornamos filhos de Deus pelo batismo, e nos alimentamos, na eucaristia, daquele que recebeu dela o seu corpo e seu sangue. Ela é realmente nossa Mãe espiritual.

Esta maternidade divina lhe proporcionou privilégios únicos, desde o início, com sua imaculada conceição, com a plenitude da graça desde o primeiro instante de sua existência. Ela é a única criatura isenta das conseqüências do pecado original.

Outro privilégio inaudito; ela é a mãe de Jesus e permanece virgem antes, durante e após o nascimento dele. Nada é impossível a Deus, como lhe disse o Anjo Gabriel. O menino Jesus saiu do seio da Virgem “januis clausis” sem destruir seu hímen; ela não sofreu as dores da maternidade. Quantos erros, nos catecismos modernos sobre este assunto!

Maria foi isenta de qualquer pecado e de toda doença, que são conseqüências do pecado original. Por fim, seu corpo, incorruptível, foi ressuscitado e subiu ao Céu, é o privilégio de sua Assunção; Nossa Senhora é para sempre Rainha do Céu e da Terra.

Graças à sua maternidade divina ela é também a Medianeira de todas as graças que nos são dadas; sua maternidade espiritual é universal. Se Jesus é a Cabeça do Corpo místico, Maria Santíssima pode ser comparada ao pescoço, com o dizem os padres da Igreja, que une a cabeça aos membros.

Sendo Maria a mãe do Sacerdote eterno, exerce uma maternidade particular diante de todos aqueles que participam do sacerdócio de Jesus.
Digne-se a Virgem Maria formar em nós padres a imagem de seu Divino Filho!
Que a devoção a Nossa Senhora tenha um lugar de honra em todas as partes da Fraternidade (S. Pio X) e em todas as orações de todos os seus membros! Maria nos guardará na fé católica. Ela não é liberal, nem modernista, nem ecumênica. E é alérgica a todos os erros e, com mais forte razão, às heresias e à apostasia.

LEFEVBRE,Mons. Marcel, A Vida Espiritual Segundo São Tomás de Aquino, Permanência, 2002, RJ.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Abusos de longa data

"Um grupo de rapazes e moças se reunem alegremente em torno de uma mesa: enquanto conversam, alguns molham um pedaço de pão num copo de vinho e mastigam o pão molhado, distraídamente. Assim é a Sagrada Comunhão na missa dos universitários, aos sábados, celebrada pelo Padre Antônio Henrique, no auditório da Arquidiocese do Recife... O Padre Antônio Henrique foi autorizado por Dom Hélder Câmara (sic?) a substituir a hóstia tradicional pelo pão comum, mas há um número crescente de padres que introduzem novidades sem pedir autorização ao bispo".


Revista VEJA, nº 2 de 18 de setembro de 1968, citada pelo Padre Luiz Gonzaga da Silveira D'Elboux, S.J. em : Crise Religiosa: Dialogando Francamente ( Coletânea de aritgos publicados em "A Cruz" de janeiro de 1967 a junho de 1969), pela editora Mensageiro do Coração de Jesus, 1969, Rio de Janeiro.

Obs. o destaque em negrito é meu!

Se alguém quiser comprar a revista, tem aqui:http://www.estantevirtual.com.br/livro/14230563/Ed__Abril_Revista_Veja_N__2.html

atentem para a chamada da capa...


" Não, a civilização não está por inventar, nem a cidade nova por construir nas nuvens. Ela existiu, existe; é a civilização cristã; é a cidade católica. não se trata senão de instaurá-la e restaurá-la sobre os fundamentos naturais e divinos, contra os ataques sempre remanescentes da utopia malsã, da revolta e da impiedade: omnia instaurare in Christo."


S. Pio X, carta sobre o Sillon.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Meditação para os Sacerdotes


A Santa Missa é sem dúvida nenhuma a mais excelente, a mais santa das funções exercidas pelo sacerdote; é ainda a mais útil e a mais agradável a Deus. Imaginemos com que religião os Anjos assistem à Santa missa! quão grande deve ser a pureza do celebrante, qual não deve ser sua atenção, sua religião e devoção! Deve aproximar-se do altar penetrado dos sentimentos de Jesus Cristo, e aí portar-se como um anjo; exercer seu ministério como um santo; oferecer as orações dos fiéis como pontífice. E, servindo de medianeiro entre Deus e os homens, lembre-se ele que também é homem e pecador.


São Lourenço Justiniano


Fonte: O Ano Santificado pela meditação das máximas e exemplos dos Santos, Padre Lasausse, São Paulo, Livraria Editora Salesiana, 1953,

ANNUS SACERDOTALIS

COMUNHÃO NA BOCA, DE JOELHOS
E DAS MÃOS DO SACERDOTE.



CATECISMO ROMANO

"Devemos, pois, ensinar que só aos sacerdotes foi dado poder de consagrar a Sagrada Eucaristia, e de distribuí-la aos fiéis cristãos. Sempre foi praxe da Igreja que o povo fiel recebesse o Sacramento pelas mãos dos sacerdotes, e os sacerdotes comungassem por si próprios, ao celebrarem os Sagrados Mistérios. Assim o definiu o Santo Concílio de Trento; e determinou que esse costume devia ser religiosamente conservado, por causa de sua origem apostólica, e porque também Cristo Nosso Senhor nos deu o exemplo, quando consagrou Seu Corpo Santíssimo, e por Suas próprias mãos O distribuiu aos Apóstolos.

De mais a mais, com o intuito de salvaguardar, sob todos os aspectos, a dignidade de tão augusto Sacramento, não se deu unicamente aos sacerdotes o poder de administrá-lo: como também se proibiu, por uma lei da Igreja, que, salvo grave necessidade ninguém sem Ordens Sacras ousasse tomar nas mãos ou tocar vasos sagrados, panos de linho, e outros objetos necessários à confecção da Eucaristia.

Destas determinações podem todos, os próprios sacerdotes e os demais fiéis, inferir quão virtuosos e tementes a Deus devem ser aqueles que se dispõem a consagrar, a ministrar, ou a receber a Sagrada Eucaristia".


CATECISMO MAIOR DE SÃO PIO X


"No ato de receber a sagrada Comunhão, devemos estar de joelhos, com a cabeça medianamente levantada, com os olhos modestos e voltados para a sagrada Hóstia, com a boca suficientemente aberta e com a língua um pouco estendida sobre o lábio inferior. Senhoras e meninas devem estar com a cabeça coberta".

MISSAL ROMANO (Forma Extraordinária)

O Missal Romano determina que a partir do momento da consagração, o sacerdote deve manter juntos os dedos indicador e polegar, de tal forma que, ao elevar o cálice, ao virar as páginas do missal ou ao abrir o sacrário, aqueles dedos toquem somente a Hóstia consagrada. No final da missa, o sacerdote passa com a patena sobre o corporal e limpa-o para dentro do cálice, para que possa ser recolhida e consumida com reverência a menor Partícula que possa ter aí ficado. Após a comunhão, as mãos do sacerdote são lavadas sobre o cálice com água e vinho – consumidos reverentemente, impedindo que alguma Partícula seja profanada.

SANTO TOMÁS DE AQUINO

"Pertence ao sacerdote distribuir o Corpo de Cristo por três motivos.

Primeiro, porque é ele que consagra na pessoa de Cristo. Assim como Cristo consagrou o seu corpo na Ceia, assim também distribuiu-o aos discípulos. Por isso, assim como pertence ao sacerdote consagrar o Corpo de Cristo, assim também o de distribuí-lo.

Segundo, porque o sacerdote se constitui intermediário entre Deus e o povo. Portanto, como lhe pertence apresentar a Deus as oferendas do povo, assim também lhe pertence distribuir ao povo os dons divinamente santificados.

Terceiro, porque por respeito à Eucaristia, nada a deve tocar que não esteja consagrado. Por isso, consagram-se os corporais, os cálices, igualmente as mãos do sacerdote para tocarem este sacramento. Não é lícito, pois, a ninguém mais tocá-lo, a não ser em caso de necessidade, por exemplo se cair no chão ou em outro caso semelhante"

(Suma Teológica, III, q.82, a.III).

"Depois da consagração, o celebrante une os dedos, isto é o polegar com o indicador, que tocaram o Corpo consagrado de Cristo, para que, se alguma partícula aderira a eles, não desprenda. Manifesta o respeito devido ao sacramento" (Suma Teológica, III, q.83, a.VI, ad5).

SÃO FRANCISCO DE SALES

"Começa já na véspera do dia da comunhão a te preparar com repetidas aspirações do amor divino e deita-te mais cedo que de costume, para te levantares também mais cedo. Se acordas durante a noite, santifica esses momentos por algumas palavras devotas ou por um sentimento que impregne tua alma de felicidade de receber o divino esposo; enquanto dormes, ele está velando sobre o teu coração e preparando as graças que te quer dar em abundância, se te achar devidamente preparada. Levanta-te de manhã com este fervor e alegria que uma tal esperança te deve inspirar, e depois da confissão aproxima-te com uma grande confiança e profunda humildade da mesa sagrada, para receber este alimento celeste, que te comunicará a imortalidade. Depois de pronunciares as palavras: "Senhor, eu não sou digno ...", já não deves mover a cabeça ou os lábios para rezar ou suspirar; mas, abrindo um pouco a boca e elevando a cabeça de modo que o padre possa ver o que faz, estende um pouco a língua e recebe com fé, esperança e caridade aquele que é de tudo isso ao mesmo tempo o princípio, o objeto, o motivo e o fim".
A foto eu peguei do Sucessão A Apostólica da Ana Maria.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

CONTRADIÇÕES NO MUNDO HERÉTICO

"Catedral" Presbiteriana do Rio de Janeiro:
Escultura representando a heresia da "santa" ceia protestante.

ORA , ORA, VEJAMOS O QUE DIZ O HEREGE CALVINO, "PADROEIRO" DESTA SEITA:
A BÍBLIA NÃO DÁ OCASIÃO A NENHUM TIPO DE REPRESENTAÇÃO DE DEUS

"Sei, certamente, que é mais do que vulgarmente popularizado o refrão que diz: As imagens sã os livros dos analfabetos , e isto foi dito por Gregório, o Grande. Contudo, o Espírito de Deus fala de maneira muito diferente, e se Gregório tivesse estudado esta matéria nessa escola, jamais teria dito o que disse. " João Calvino, Institutas da Religião Cristã. Fonte:http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/abominavel_calvino.htm

Pois é, maior contradição não pode existir. E pensar que passei tanto tempo nas mãos destes hereges... falam uma coisa e fazem outra, o pior é que se forem interpelados a respeito, inventam as mais espalhafatosas desculpas para se justificarem. Calvino, amargo como sempre, num pequeno trecho chega ao cúmulo de difamar o Grande Papa São Gregório, que possui uma importância singular na História da Igreja, Igreja Católica é claro, já que em seu tempo não existiam essas seitas perniciosas.
O protestantismo é uma serpente que engole a si mesma.
Fonte da imagem: http://caiafarsa.wordpress.com/proibicao-de-imagens/ , inclusive neste link tem mais imagens em "templos" protestantes.
Aqui, na íntegra a frase de São Gregório Magno, Doutor da Igreja citada pelo herege: : “Tu não devias quebrar o que foi colocado nas Igrejas não para ser adorado, mas simplesmente para ser venerado. Uma coisa é adorar uma imagem, outra coisa é aprender, mediante essa imagem, a quem se dirigem as tuas preces. O que a Escritura é para aqueles que sabem ler, a imagem o é para os ignorantes; mediante essas imagens aprendem o caminho a seguir. A imagem é o livro daqueles que não sabem ler” (epist. XI 13 PL 77, 1128c).



METAFÍSICA EUCARÍSTICA


Metafísica eucarística


A Igreja procura sempre expressar as verdades reveladas a partir de linguagem segura. Isto se obtém pela Filosofia. E dentro da diversidade de sistemas e correntes filosóficas encontramos o que é apto e o que é inapto à expressão da verdade dogmática religiosa.
Santo Tomás de Aquino é o marco de uma mudança no paradigma filosófico do cristianismo, até então acentuadamente platônico. É do Aquinate o mérito da aplicação da metafísica aristotélica à interpretação adequada da fé cristã sacramental. Bebemos de sua visão doutrinal quando professamos a fé eucarística e mesmo toda a fé sacramental. Matéria e forma como componentes de todo e qualquer ente material explicam a constituição de cada um dos sete sacramentos.
Assim, a Eucaristia, caso tivéssemos visão dualista, talvez não fosse tratada com o devido decoro, pois o que valeria seria apenas a gnose. Mas isto não conviria, pois o que é material na Eucaristia é o próprio Senhor. A carne de Deus é Deus; o sangue de Deus é Deus. O Filho de Deus é Deus. O Logos se fez carne. A Palavra deu atualidade à matéria, formando uma unidade, um só SER.
Se Deus é ato puro, então é somente forma. Ora, a Forma assumiu a matéria. Não foi a entrada da forma na matéria ao modo de aprisionamento. Se assim fosse, teríamos uma “empanação”, como costumava dizer D. Pestana, emérito de Anápolis, dita também consubstanciação no luteranismo. A realidade diverge de tal concepção.
As substâncias do pão de trigo e do vinho de uva têm a potencialidade, ou seja, têm matéria, para serem, pela mudança da forma, uma nova substância. Por causa da mudança da forma, a matéria não é mais do pão e do vinho, senão do Corpo, Sangue, Alma e Divindade do Cristo. O que se diz das espécies que permanecem é relativo aos elementos acidentais presentes no elemento potencial, matéria prima, sempre sujeita a nova atualização, como quando de sua digestão.
Impossível é afirmar a mudança formal (transformação) sem afirmar a mudança substancial, podendo, sem prejuízo algum, ser entendida em sentido unívoco. Esta é a base da qual Paulo VI apropriou-se para reafirmar o que disseram anteriormente São João Crisóstomo e São Cirilo de Alexandria. O primeiro afirma: “…isto é o meu Corpo: esta palavra transforma as coisas oferecidas”. O segundo diz: “…Deus Onipotente transforma…no Corpo e no Sangue de Cristo” (cf. PAULO VI, Mysterium fidei, nn. 51-52, Paulinas).
Segue-se, então, que a transubstanciação ou transformação nunca podem ser compreendidas como mera mudança de significado ou de sentido, que seriam decorrentes de uma visão não hilemórfica, mas dualista ou relativista. Só a visão hilemórfica pode tratar as espécies eucarísticas como verdadeiro Corpo e Sangue de Cristo. Se adoramos as espécies eucarísticas e conservamo-las no tabernáculo após a Missa, agradeçamos ao Espírito Santo e a Santo Tomás de Aquino.
Que recebamos o Cristo por inteiro na Eucaristia, matéria e forma, para que nossa substância, assumida nele desde o Batismo, visibilize-se cada vez mais enquanto substância de Cristo, como São Paulo conseguiu perceber, dizendo que vivia não ele, mas Cristo (cf. Gl 2,20 ).


Observação: O grifo no texto foi feito por mim, perdão ao Pe. Marcelo por este lapso.

UM PADRE CONTRA A EUCARISTIA?



JUNTOS À (DES)SERVIÇO DA IGREJA


“[A Eucaristia] Não é comer carne e beber sangue.” Pe. Joãozinho.



fonte:http://www.youtube.com/watch?v=ujp5U6ND1W4&feature=related).



a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida.” (Jo VI, 56).



O pior de tudo é saber que esses padres midiáticos arrebanham multidões de jovens! Quanto à nós continuaremos a denunciar estes absurdos, não nos calaremos nem recuaremos diante de tão graves ofensas à Jesus Sacramentado.



"Glória vós ( Maria) que esmagastes a heresia e o demônio, sede nossa bondosa guia."





Para um melhor esclarecimento:http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=fabio-de-melo-montfort&lang=bra#_ftn9

domingo, 9 de agosto de 2009

"Sinto uma grande necessidade de ser revigorada por aquele alimento tão doce que Jesus me dá. Este gesto de amor, que Jesus me faz cada manhã, me enternece e atrai para Ele todos os afetos do meu coração." Santa Gema Galgani

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

ANNUS SACERDOTALIS


Cardeal Hummes aos pais: ousem pedir a graça de uma vocação sacerdotal na família

Prefeito da Congregação para o Clero presidiu missa em homenagem ao Cura d’Ars

ARS, terça-feira, 4 de agosto de 2009 (ZENIT.org).
O cardeal Claudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero, pediu hoje que os pais não tenham medo de uma possível vocação sacerdotal do filho, mas que cheguem a ousar pedir a Deus essa graça.
Dom Claudio presidiu esta manhã na Diocese de Belley-Ars (França) à missa em comemoração do 150º aniversário da morte de São João Maria Vianney, o Santo Cura d’Ars, patrono dos sacerdotes.
Além da missa desta manhã, houve ainda procissão da relíquia do coração do santo e solene celebração das Vésperas, no contexto das festividades do Ano Sacerdotal.
Em sua homilia –da qual Rádio Vaticano difundiu algumas passagens–, o prefeito da Congregação para o Clero destacou que a vida de São João Maria Vianney é rica em ensinamentos.
“O Cura d’Ars é modelo de fé, de oração constante, de uma espiritualidade profunda e sólida; exemplo de penitência, de humildade e pobreza”, afirmou.
Ao falar do Ano Sacerdotal, o cardeal brasileiro afirmou que se trata de um tempo de graças. “A Igreja quer dizer aos sacerdotes que agradece a Deus por sua presença, que os admira e os ama”. Além disso, sustenta-os com a oração e quer ajudá-los concretamente no desempenho de sua missão sacerdotal, disse.
Dom Claudio lamentou que hoje “tantas pessoas vaguem pela vida como ovelhas sem pastor”, estando “à espera da palavra salvífica do Evangelho”.
O purpurado destacou ainda a importância do sacramento da reconciliação, que deve ser cumprido “com fé, espírito de sacrifício e amor pastoral”, colocando-se à disposição das pessoas com “grande generosidade”.
Ao concluir sua homilia, o purpurado enfatizou o papel da família no cultivo das vocações. “As famílias devem ser verdadeiras Igrejas domésticas, fontes de fé e de amor, onde se reza junto”.
Ele pediu que os pais não tenham medo se o Senhor escolher um de seus filhos para se tornar padre. “Ousem pedir a Deus a graça de uma vocação sacerdotal na família; descubram que doar à Igreja um sacerdote é uma verdadeira bênção”.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ANNUS SACERDOTALIS

O Santo Sacrifício da Missa

“Sede solícitos em tomar parte numa só Eucaristia, porquanto uma é a carne de Nosso Senhor Jesus Cristo, um o cálice para a união com seu sangue; um o altar, assim como também um é o bispo, junto com seu presbitério e diáconos, aliás, meus colegas de serviço. E isso, para fazerdes segundo Deus o que fizerdes.”

Santo Inácio de Antioquia, Carta aos Filadélfios, 4,1.


Foi através do estudo da Patrística que comecei a conhecer e a amar a Igreja Católica. Os escritos dos Santos Padres são uma das mais fidedignas provas de que só há uma única IGREJA fundada por nosso Senhor Jesus Cristo. Estes escritos são antiqüíssimos e possuem uma ligação íntima com os primeiros apóstolos. A doutrina por eles transmitida é oriunda de uma Tradição comum e ininterrupta, portanto, ao lermos os seus escritos, estamos ouvindo o eco dos ensinamentos dos primeiros apóstolos que os receberam do próprio Senhor Jesus Cristo. O mais maravilhoso de tudo isso é que tanto ontem como hoje, a Igreja ensina exatamente a mesma Santa Doutrina, sem corrupções. Em contrapartida, um dos mais flagrantes revezes do protestantismo reside exatamente no fato de que este é fruto da rebeldia de um homem que rompeu com uma Tradição de 16 séculos (!) para propor novas doutrinas e uma heterodoxa interpretação das Sagradas Escrituras, além é claro de abolir o caráter sacrificial da Santa Missa, algo impensável e absurdo em TODA A TRADIÇÃO da Igreja em TODOS OS TEMPOS! A menção que Santo Inácio faz de um só altar é por demais suficiente para constatarmos que desde os seus primórdios a Santa Igreja oferece a Deus Nosso Senhor o sacrifício puro e imaculado, profetizado há tempos pelo profeta Malaquias:"Minha afeição não está mais em vós, diz o Senhor dos exércitos, e nunca mais receberei ofertas de vossas mãos, porque, desde o oriente até o ocidente, meu nome é grande entre as nações e, em toda parte, se sacrifica e oferece uma oblação pura". Ml. 1,11


Sempre agradeço a Deus por ter me trazido de volta para casa, lugar de onde eu nunca deveria ter saído. Ser católico, digo sempre e repito: é viver em paz e segurança, é ter o Céu por companhia. Infelizmente os irmãos protestantes preferem fechar os olhos às mais claras evidências e assim persistir no erro.

Aos protestantes cabem bem essas palavras de Santo Inácio de Antioquia:

“Abstêm-se eles da Eucaristia e da oração, porque não reconhecem que a Eucaristia é a carne de nosso Salvador Jesus Cristo, carne que padeceu por nossos pecados e que o Pai, em sua bondade ressuscitou. Os que recusam o dom de Deus morrem disputando.” ( Jo 4, 10 Cf. 2 Cor. 9,15).

Carta aos Esmirnenses, 7,1.


Ora, os protestantes não crêem na Eucaristia, distorcem as palavras de Nosso Senhor e rejeitam toda uma Tradição Eclesiástica que sempre e sem cessar proclamou que as Santíssimas Espécies não só representam, mas verdadeiramente são: O CORPO E O SANGUE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Esta Verdade foi e é crida pela Igreja Católica desde sempre, desde que, em Sua última Ceia com seus apóstolos, Cristo Nosso Senhor instituiu o sacerdócio dizendo à eles: “fazei isto em memória de mim” Ora, qualquer exegeta sério e desapaixonado sabe que este “fazer memória” é muitíssimo mais do que relembrar, mas sim “tornar presente outra vez”. Mas não nos alonguemos muito. O certo é que neste Ano Sacerdotal, nós católicos devemos erguer aos Céus nossas orações em agradecimento e súplicas pelos nossos sacerdotes, por ter sido a eles conferido o poder de Consagrarem os Sacratíssimos Corpo e Sangue de Nosso Senhor e Deus Jesus Cristo, nosso remédio de imortalidade.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Marcos Paulo Siqueira

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A escolha - Padre Zezinho ou os Santos Doutores da Igreja?



Padre Zezinho:


E a canção católica, vai bem?

Vai e não vai. Temos bons cantores e bons maestros, mas acho que a maioria das letras e das melodias deveria passar por análise de professores de português, de teólogos e de liturgistas. Poderiam ser melhores, se os compositores lessem mais os grandes teólogos e os documentos da Igreja. Os temas e as melodias são muito repetitivos. Giram em torno de não mais de 50 palavras-chave. Ainda ontem ouvi, no rádio, uma canção que dizia: “Jesus te ama e o seu coração está sofrendo”. Que coração está sofrendo: o de Jesus ou o do fiel? Outra dizia: “Que Jesus possa te abençoar”. Por que: “possa”? É claro que ele pode! Outra canção dá a Maria um título que só a Jesus pertence: medianeira de todas as graças. Isso dá a entender que antes de orar a Jesus é preciso orar a Maria. A Igreja não ensina isso! No catecismo não há a palavra “todas”. Nem Maria quer tal exagero. Uma coisa é cantar por Maria a Jesus, outra é acentuar sempre por Maria a Jesus. O erro está nas palavras toda e sempre. São pequenos detalhes que levam a grandes erros cantados por milhares ou até milhões de pessoas porque um compositor não pediu ajuda a quem sabe teologia. Eu estudei e componho há mais de 40 anos, mas ainda peço ajuda.

Fonte: http://it.ismico.org/content/view/2088/63/

Os Santos:

São Boaventura (1218-1274), bispo e doutor da Igreja:“Deus depositou a plenitude de todo o bem em Maria, para que nisto conhecêssemos que tudo que temos de esperança, graça e salvação, dela deriva até nós” (VtMM, p. 101).

Santo Alberto Magno (1206-1280), doutor da Igreja e professor de São Tomás:“É anunciada à Santíssima Virgem tal plenitude de graça, que se tornou por isso a fonte e o canal de transmissão de toda a graça a todo o gênero humano” (idem).

São Pedro Canísio (1521-1597), doutor da Igreja:“O Filho atenderá Sua Mãe e o eterno Pai ouvirá Seu próprio Filho: eis o fundamento de toda nossa esperança” (idem).

São Roberto Belarmino (1542-1621), bispo e doutor da Igreja:“Todos os dons, todas as graças espirituais que por Cristo, como cabeça, descem para o corpo, passam por Maria que é como o colo desse corpo místico” (VtMM, p. 102).

Fonte: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/11/14/maria-medianeira-de-todas-as-gracas/

DE MARIA, NUNQUAM SATIS!
"DE MARIA, NUNCA SE FALARÁ O BASTANTE."

A escolha é essa: Pe. Zezinho ou os Santos Doutores da Igreja? Quem está com a razão? Ora, a doutrina da Imaculada Conceição também não se encontra no Catecismo do Concílio de Trento como dogma, já que só foi declarada como tal muito tempo depois (1854) e nem por isso deixa de ser Verdade! Basta raciocinarmos um pouquinho oras!
Se "de Maria nunca se falará o bastante", como pode Padre Zezinho falar de "exagero"?? eu hein...





Parabéns à todos os Sacerdotes

Tu es sacerdos in aeternum secundum ordinem Melchisedec

Annus Sacerdotalis

"Tenho bebido tanto nessa fonte [no coração da Santíssima Virgem], que há muito tempo teria secado se não fosse inesgotável".

São João Maria Vianney

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Missa Tridentina no Rio de Janeiro


DEO GRATIAS! MISSA TRIDENTINA NA IGREJA DO
OUTEIRO DA GLÓRIA, SÁBADO 08/08/2009 ÀS 12:30h.



Vamos ajudar a fazer o Rito de S. Pio V novamente conhecido e amado!

Para quem mora no Rio de Janeiro basta pegar o Metrô e soltar na estação Glória.



ANNUS SACERDOTALIS


Catecismo sobre o sacerdote
S. João Maria Vianney

Meus filhos chegamos ao sacramento da Ordem. É um sacramento que parece não dizer respeito a ninguém dentre vós, e que diz respeito a toda gente. Esse sacramento eleva o homem até deus. Que é o sacerdote? Um homem que ocupa o lugar de Deus, um homem que é revestido de todos os poderes de Deus. “Ide, pois eu vos envio... todo o poder me foi dado no céu e na terra. Ide pois instruí todas as nações... Quem vos escuta a mim escuta; quem vos despreza, a mim despreza”.

Quando o padre perdoa os pecados, não diz: “Deus vos perdoe”. Diz: “eu vos absolvo”. Na consagração, ele não diz: “Isto é o Corpo de nosso Senhor”. Diz: ”Isto é o meu Corpo”.

Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem foi que o pôs aí nesse tabernáculo? Foi o padre. Quem foi que recebeu vossa alma à sua entrada na vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de faze a sua peregrinação? O padre. Quem a prepara para comparecer perante Deus, lavando essa alma pela primeira vez no sangue de Jesus Cristo? O padre, sempre o padre. E se alma vier a morrer, quem a ressuscitará? Quem lhe restituirá a calma e a paz? Ainda o padre. Não vos podeis lembrar de um só benefício de Deus sem encontrardes, ao lado dessa lembrança, a imagem do padre.

Ide-vos confessar à Santíssima Virgem ou a um anjo: Eles vos absolverão? Não. Dar-vos-ão o corpo e o sangue de Nosso Senhor? Não. A Santíssima virgem não pode fazer descer seu divino Filho à hóstia. Tivésseis aí duzentos anjos, e eles não poderiam absolver-vos. Um padre, por mais simples que seja, pode-o; pode dizer-vos: “Ide em paz, eu vos perdôo”. Oh! Como o padre é alguma coisa de grande!

O padre só será bem compreendido no céu... Se o compreendêssemos na terra, morreríamos não de pavor, mas de amor...

Os outros benefícios de Deus de nada nos serviriam sem o padre. De que serviria uma casa cheia de ouro, se não tivésseis ninguém para vos abrir a porta? O padre tem a chave dos tesouros celestes; é ele quem abre a porta; ele é o ecônomo de Deus, o administrador de seus bens.

Se não fosse o padre, a morte e a paixão de nosso senhor de anda serviriam. Vede os povos selvagens: de que lhes serviu que Nosso senhor morresse? Ai! Eles não poderão ter parte no benefício da redenção enquanto não tiverem padres para lhes fazerem a aplicação do seu sangue.

O padre não é padre para si mesmo: Não dá a si a absolvição, não administra a si os sacramentos. Ele não é para si, é para vós.

Depois de Deus, o sacerdote é tudo! Deixai uma paróquia vinte anos sem padre, adorarão ali os animais.
Se o Senhor Missionário e eu fôssemos embora, vós diríeis: “que fazer nesta Igreja? Não há mais missa; Nosso Senhor não está mais nela, tanto vale rezar em casa...”.

Quando se quer destruir a religião. Começa-se por atacar o padre, porque onde quer que não haja padre, não há mais sacrifício, não há mais religião.

Quando o sino vos chama à Igreja, se vos perguntassem: “Onde ides?” poderíeis responder: “ Vou alimentar minha alma”. Se vos perguntassem, mostrando o tabernáculo: “que é essa porta dourada? ------ É a copa: é o guarda-comida de minha alma. ------ Quem é que tem a chave dele, quem faz as provisões, quem apronta o festim, quem serve à mesa? ------ É o padre. ------ E a comida? ------É o precioso corpo de Nosso Senhor...” Ó meu Deus, meu Deus, como nos amastes!...

Vede o poder do padre! A língua do padre, de um pedaço de pão faz um Deus! É mais do que criar o mundo. Alguém dizia: “Santa Filomena obedece ao Cura D’Ars?” Certo, ela bem pode obedecer-lhe, já que Deus lhe obedece.

Se eu encontrasse um padre e um anjo, cumprimentaria o padre antes de cortejar o anjo. Este é o amigo de Deus, mas o padre faz às vezes de Deus... Santa Teresa beijava o lugar por onde um padre havia passado.

Quando virdes um padre, deveis dizer: “eis aquele que me tornou filho de deus e me abriu o céu pelo santo Batismo, aquele que me purificou depois do meu pecado, que dá a comida a minha alma...” à vista dum campanário, podeis dizer: “Que há ali? ----- O corpo de Nosso Senhor----E por que está ali? ------Porque um padre passou por ali e disse missa”.

Que alegria tinham os apóstolos depois da ressurreição de Nosso Senhor, por verem o Mestre que tanto haviam amado! O padre deve ter a mesma alegria vendo Nosso Senhor que ele segura nas mãos... Dá-se grande valor aos objetos que foram depositados na escudela da SS.ª Virgem e do Menino Jesus em Loreto, Mas os dedos do padre, que tocaram a carne adorável de Jesus Cristo, que mergulharam no cálice onde esteve o seu sangue, não são porventura mais preciosos?...

O sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo.


Fonte: O Espírito do Cura D’Ars – Pe. A. Monin, pgs. 50-52 Editora: Ontem Hoje Sempre – Campos - RJ

sábado, 1 de agosto de 2009

ANNUS SACERDOTALIS

" Cada sacerdote no altar deveria ser inteiramente identificado com Nossa Senhora, porque, como por meio dela é que nos foi dado este Santíssimo Corpo, assim é que pelas mãos delas é que Ele deve ser oferecido à nós". São Boaventura

ANNUS SACERDOTALIS




Respeito e veneração (pelos sacerdotes)

Sabemos que São Francisco de Assis não quis fazer-se sacerdote, porque se julgava muito indigno de tão excelsa vocação. Ele venerava os sacerdotes com tal devoção, que os considerava os seus “Senhores”, pois neles via somente o Filho de Deus, e o seu amor à Eucaristia se fundia com o amor ao sacerdote, o qual consagra e administra o Corpo e o Sangue de Jesus. De modo particular ele venerava as mãos do sacerdote, e as beijava sempre de joelhos com grande devoção; e lhes beijava também os pés, e até os próprios rastos deixados por um sacerdote, que tivesse por ali passado.

São João Bosco exorta a todos com estas palavras: “Eu vos recomendo um grande respeito para com os sacerdotes; descobri vossa cabeça em sinal de reverência, quando falardes com eles, ou quando passais por ele pelo caminho, e beijai-lhes obsequiosamente a mão. Tomai cuidado para não desprezá-los, com fatos ou por palavras. Quem não respeita os ministros sagrados, deve temer um grande castigo do Senhor”.

A veneração pelas mãos consagradas do sacerdote, beijadas com reverência pelos fiéis, sempre existiu na Igreja. Baste-nos pensar que durante as perseguições dos primeiros séculos, um dos maiores ultrajes contra os bispos e sacerdotes consistia em amputar-lhes as mãos, para que assim não pudessem mais nem consagrar, nem abençoar. Por isso, os cristãos recolhiam aquelas mãos amputadas e, mergulhadas em aromas as conservavam como relíquias. Além disso, o beijo das mãos do Sacerdote é uma expressão delicada de fé e de amor à Jesus, que o sacerdote personifica.

Quanto mais fé e amor se têm, tanto mais nos sentimos impelidos prostrar-nos diante do sacerdote e a beijar aquelas mãos “santas e veneráveis” (Cânon Romano) entre as quais Jesus se torna amorosamente presente entre nós cada dia. “Ó veneranda dignidade do sacerdote - Exclama Santo Agostinho – em cujas mãos o Filho de Deus se encarna como no seio da Virgem!” E o Cura d’Ars dizia: “ Dá-se um grande valor ao0s objetos que foram colocados em Loreto , na tigela da Virgem Santa e do Menino Jesus. Mas os dedos do sacerdote, que tocaram na carne adorável de Jesus Cristo e penetraram no Cálice, onde esteve o Seu Sangue e na âmbula, onde esteve o Seu Corpo, acaso não são muito mais preciosos? " Talvez não tenhamos ainda pensado nisso. Mas assim é. Os exemplos dos santos o confirmam.



JESUS, NOSSO AMOR EUCARÍSTICO – Nossa Vida Eucarística, segundo os exemplos dos Santos (traduzido do italiano pelo Côn. A. Taciano). Pgs. 159-161.